Na Teoria da Administração, os estudiosos enfatizam que o que os atores fazem frequentemente não é o que eles dizem, mas eles tendem a assumir que o que os atores fazem é o que eles querem dizer, ou que o que eles significam é o que eles dizem. Essas suposições são problemáticas ao se estudar o processo de institucionalização, onde o fazer, o dizer e o significado partem do micro nível ao nível macro. A pesquisadora Yuan Li argumenta que os três são correlatos distintos da realidade social correspondendo ao triângulo semiótico composto de referente, significante e significado, que é a chave para entender a institucionalização. Combina-se o triângulo semiótico e a cadeia de significação para conceituar o processo de institucionalização como a coevolução dos três correlatos do signo, identificando-se dois tipos de institucionalização: denotacional e conotacional. Enquanto a institucionalização denotacional envolve o acoplamento do referente, significante e significado, a institucionalização conotacional envolve o desacoplamento entre os três. Além disso, o desacoplamento ocorre não apenas entre fazer e dizer, como mostram os estudos de gestão existentes, mas também entre o fazer e o significado, bem como entre o significado e o dizer. Com base nessa conceituação, os dois tipos de processos de institucionalização aumentam a qualidade do signo, mas o que é dado como certo difere drasticamente, o que explica a heterogeneidade no processo de institucionalização.